João Timane é artista plástico moçambicano,dedicado especificamente em pintura contemporânea. Formado pela Escola Nacional de Artes visuais em Maputo. Fez várias colectivas e 3 exposições individuais. Neste pequeno universo de artes plasticas Africanas, tem ilustrado capas de revistas, livros e cartazes. No seu perfil do facebook JoaoTimaneArt, é onde mais dedica-se á publicacoes todas as terças feiras. #pinturasdemoçambique #artemoçambicana #artistasplásticosmoçambicanos
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
sábado, 12 de novembro de 2016
Homenagem a Mia Couto... por João Timane
( escritora ), Aurora Simões de Matos ( escritora ) e João Timane ( Artista Plástico )
O link abaixo.
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sábado, 15 de outubro de 2016
MORADA
Para Mia Couto
Teve um dia que tinha um rio correndo na palma da minha mão.
Peguei nesse rio pensando que de um lápis se tratasse.
E tentei escrever um poema na pele de um beija-flor encostado ao chão.
Tentei também fotografar a voz de uma borboleta.
Entretanto, só consegui beijar o corpo de uma luz.
Fiquei feliz por ter tentado construir uma casa com poesia na imaginação.
Nesse dia o pôr-do-sol se fez dentro de mim.
A partir desse dia minha alma passou a ser a morada do ciclo do vento.
Morgado Mbalate
Pintura de João Timane
https://www.facebook.com/JoaoTimaneArt/photos/a.640070369338802.1073741832.638989486113557/1358535827492249/?type=3&theater
domingo, 18 de setembro de 2016
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
Terceira colecção de rostos de João Timane
pintura de João Timane - Moçambique |
pintura de João timane - Moçambique |
terça-feira, 13 de setembro de 2016
Rostos de João Timane
Retrato da Angela ( Lisboa - Portugal ) |
terça-feira, 2 de agosto de 2016
Arte digital de João Timane
Da que em diante mais trabalhos de gênero serão publicados aqui.
pintura digital de João Timane - pintor moçambicano |
sábado, 4 de junho de 2016
NA ARTE DO TIMANE O AMOR GANHA VIDA
Pintura de João Timane |
pintura de João Timane |
quarta-feira, 1 de junho de 2016
UMA ÁFRICA QUE SONHA
Novamente a África mostra sua pujança. Agora, nas artes de gente jovem, como jovem é a soberania de Moçambique.
Liberta, a criatividade da arte desta juventude extremamente criativa, surge como que do nada, para encantar quem com ela se encontra.
Assim nos novos poetas. Novos, na idade. Talvez. Mas, maduros no enxergar a vida, no atirar esperança aos olhos de quem duvida, a esfregar, na cara dos céticos, a insensatez de sua desesperança."
“Sou muito da África que sonha", escreveu Morgado Mbalate; pois também sou muito da África que sonha, posto que africano. Apenas, nascido no outro lado do Atlântico.
Morgado Mbalate |
Será, Morgado, meu parente? Como africano da diáspora, é coisa que não sei.
Mas sei que, com certeza, Morgado está entre os malungos que tanto prezo; é meu irmão de pensamento, de dedicação às africanidades, que esperamos demonstrar em arte.
Assim também Cecília Dimande, Obedes Lobadias, Celina Sheila, Hirondina Joshua e tantos outros mais, irmãos desconhecidos. Mas que, ansioso, ainda espero conhecer.
Cecília Dimande |
Obedes Lobadias |
Celina Sheila |
Hirondina Joshua |
É este povo novo deste antigo Moçambique, meus irmãos mal conhecidos, que levam a crer que tem razão a filósofa Viviane Mosé, quando afirma que “as doenças são poemas que não foram escritos”. Posto que o poema é a essência da alma.
Alma que João Timane capta com maestria e sensibilidade, posto que transforma, em telas leves, mas portadoras de insuspeitada força, a alma dos poetas que escuta.
É sem dúvida que as telas de Timane contêm a juventude de Morgado, Hirondina, Celina. Mas, não perdem o lúdico de Mia Couto, nem a combatividade de Paulina Chizane e Craveirinha.
Timane, com seus traços ambíguos, interpenetrados, parece querer confirmar, em suas telas, a receptividade da alma africana a todos os que dela se aproximam. Mas, não perde a referência que, em contrapartida, a alma africana também não abandona quem por perto dela passa, posto que se torna amalgamada à essência destes aproximados, por incautos ou não.
É entre seus traços sinuosos, cores fortes que contrastam com amarelos desmaiados, sombras desenhadas de figuras que se perdem no fundo das telas como se perdidas no fundo do mundo, que se apresentam as inesperadas expressões de espanto e medo, mas de espanto em êxtase.
João Timane |
Assim como Picasso, Timane – ou será Picasso, como Timane? – distorce e reconstrói, expressa e esconde, ambiguamente, como o faz a alma humana.
Também aqui, a expressão nem sempre expõe o sentimento. Mas, externamente, é com muita força que o sugere, expõe, representa.
Timane e Morgado. As cores e as letras.
Morgado e Timane: a poesia, enquadrada na força das cores.
Das cores da poesia desenhada.
Por : Ed Mulato
A JUVENTUDE DE ÁFRICA QUE SONHA
A JUVENTUDE DE ÁFRICA QUE SONHA
AS CORES DA POESIA DESENHADA
Por: Ed Mulato
Novamente a África mostra sua pujança. Agora, nas artes de gente jovem, como jovem é a soberania de Moçambique.
Liberta, a criatividade da arte desta juventude extremamente criativa, surge como que do nada, para encantar quem com ela se encontra.
Assim nos novos poetas. Novos, na idade. Talvez. Mas, maduros no enxergar a vida, no atirar esperança aos olhos de quem duvida, a esfregar, na cara dos céticos, a insensatez de sua desesperança.
“Sou muito da África que sonha”, escreveu Morgado Mbalate; pois também sou muito da África que sonha, posto que africano. Apenas, nascido no outro lado do Atlântico.
Será, Morgado, meu parente? Como africano da diáspora, é coisa que não sei.
Mas sei que, com certeza, Morgado está entre os malungos que tanto prezo; é meu irmão de pensamento, de dedicação às africanidades, que esperamos demonstrar em arte. Assim também Cecília Dimande, Obedes Lobadias, Celina Sheila, Hirundina Joshua e tantos outros mais, irmãos desconhecidos. Mas que, ansioso, ainda espero conhecer.
É este povo novo deste antigo Moçambique, meus irmãos mal conhecidos, que levam a crer que tem razão a filósofa Viviane Mosé, quando afirma que “as doenças são poemas que não foram escritos”. Posto que o poema é a essência da alma.
Alma que João Timane capta com maestria e sensibilidade, posto que transforma, em telas leves, mas portadoras de insuspeitada força, a alma dos poetas que escuta.
É sem dúvida que as telas de Timane contêm a juventude de Morgado, Hirundina, Celina. Mas, não perdem o lúdico de Mia Couto, nem a combatividade de Paula Chizane e Craveirinha.
Timane, com seus traços ambíguos, interpenetrados, parece querer confirmar, em suas telas, a receptividade da alma africana a todos os que dela se aproximam. Mas, não perde a referência que, em contrapartida, a alma africana também não abandona quem por perto dela passa, posto que se torna amalgamada à essência destes aproximados, por incautos ou não.
É entre seus traços sinuosos, cores fortes que contrastam com amarelos desmaiados, sombras desenhadas de figuras que se perdem no fundo das telas como se perdidas no fundo do mundo, que se apresentam as inesperadas expressões de espanto e medo, mas de espanto em êxtase.
Assim como Picasso, Timane – ou será Picasso, como Timane? – distorce e reconstrói, expressa e esconde, ambiguamente, como o faz a alma humana.
Também aqui, a expressão nem sempre expõe o sentimento. Mas, externamente, é com muita força que o sugere, expõe, representa.
Timane e Morgado. As cores e as letras.
Morgado e Timane: a poesia, enquadrada na força das cores.
Das cores da poesia desenhada.
terça-feira, 31 de maio de 2016
ROSTOS DE JOÃO TIMANE SÃO MESMO LIMDOS
Esta é mais uma série, a segunda neste caso de rostos de João timane que encantam e alimentam de proteínas os olhos de quem aprecia esta colecção.
A primeira colecção emocionou e aliviou as demais Almas que viram e está sendo a segunda e mais desenvolvida com certeza emocionará ainda mais.
confira.
quinta-feira, 26 de maio de 2016
terça-feira, 24 de maio de 2016
TIMANE PINTA MOÇAMBIQUE E O MUNDO
João Timane |
Nasceu a 05 de Dezembro de 1991 e cresceu no bairro do Aeroporto, periferia da cidade de Maputo, um bairro de muitos artistas virados para a pintura, alguns dos quais é o embondeiro, Malangatana que vive a escassos minutos da casa do artista, para além de Lindo Lhongo, um dos precursores do teatro escrito moçambicano (pai do poeta Sangare Okapi). Mas é ao lado da sua porta que vive um homem brusco, faz parte dos vulgarmente conhecidos como artistas de rua, mas para João um grande pintor e seu mestre, chama-se Macasaco, “o maior artista de rua, seus quadros estão espalhados pelo mundo inteiro”, conta.
PINTAR O ÚTERO E A CLARIDADE
De Macasaco a João Paulo Keha – outro emblemático artista plástico moçambicano – João Timane vai escrevendo nas suas telas a história contemporânea de Moçambique e do mundo com cores diversas, sempre tendendo chegar à claridade.
Activista cultural, jornalista - editor do jornal Dossiers & Factos
A mãe dos gémeos |
Nós somos a geração digital 2 |
Explode Coração |
Serenata ao amanhecer |
O Pão Nosso |
Retrato Do Madiba e Graça Machel |
Última Lágrima |
O Café da Manhã |
Lembranças duma infância corrompida |
A cozinheira de Cantanhede |
A Vizinha das Badjias |
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