sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Coleção de rosto de João Timane.

À última coleção do ano 2016.

Clique neste link  https://www.facebook.com/JoaoTimaneArt/posts/1392858614059970

sábado, 12 de novembro de 2016

Homenagem a Mia Couto... por João Timane

Veja o vídeo em que Mia Couto é homenageado  por Morgado Mbalate
( escritora  ), Aurora Simões de Matos  ( escritora ) e João Timane  ( Artista Plástico )

O link abaixo.
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sábado, 15 de outubro de 2016

João Timane e Morgado Mbalate homenageiam o escritor moçambicano Mia Couto.


MORADA
Para Mia Couto

Teve um dia que tinha um rio correndo na palma da minha mão.
Peguei nesse rio pensando que de um lápis se tratasse.
E tentei escrever um poema na pele de um beija-flor encostado ao chão.
Tentei também fotografar a voz de uma borboleta.
Entretanto, só consegui beijar o corpo de uma luz.
Fiquei feliz por ter tentado construir uma casa com poesia na imaginação.
Nesse dia o pôr-do-sol se fez dentro de mim.
A partir desse dia minha alma passou a ser a morada do ciclo do vento.

Morgado Mbalate

Pintura de João Timane






https://www.facebook.com/JoaoTimaneArt/photos/a.640070369338802.1073741832.638989486113557/1358535827492249/?type=3&theater

domingo, 18 de setembro de 2016

Arte erótica

Pintura erótica de João Timane.



Veja mais pinturas de João Timane clicando nos seguintes links









quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Terceira colecção de rostos de João Timane

Esta é  a mais recente colecção de rostos pintados pelo artista plástico moçambicano João Timane .  Confira e deixe seu comentário.
Obrigado.



Pintura de João Timane



Retrato da Ângela 
Pintura de João Timane 


Pintura de João Timane 



Casal sensação 
Pintura de João Timane 



artista plastico moçambicano
pintura de João Timane - Moçambique




Mãe e filha
Pintura de João Timane 





Pintura de João Timane 





o beijo
Pintura de João Timane 



A lágrima do islâmico 
Pintura de João Timane 




Retrato da Huwana Rubi 2035
Pintura de João Timane 





A traição 
Pintura de João Timane 




Quando a saudade aperta
Pintura de João Timane 





Retrato da Ana
Pintura de João Timane 





artista plastico moçambicano joao timane art pinta quadros contemporaneos e lindos
pintura de João timane - Moçambique


Obrigado.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Rostos de João Timane


Os rostos de João Timane já são um sucesso na lusofonia.
Esta é a terceira coleção de rostos extremamente lindos.
Não deixe de conferir e não esqueça de deixar ficar o seu comentário dizendo uso dos rostos mais encantou-te. 



Retrato da Angela ( Lisboa  - Portugal )

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Arte digital de João Timane

Esta é a minha mais recente experimentação  da arte digital  sendo esta a primeira  sinto que o objectivo foi alcançado.
Da que em diante mais trabalhos de gênero serão  publicados aqui.




ilustraçoes digitais de moçambique - arte digital noderna moçambicana e africana
pintura digital de João Timane - pintor moçambicano

Obrigado

sábado, 4 de junho de 2016

NA ARTE DO TIMANE O AMOR GANHA VIDA





Na Pintura Timaneana o amor ganha vida e enriquece a alma dos seus visitantes fidedignos.
E porque pinto com sentimentos cromáticos, os mesmos são reflectidos nas pinturas.
apresento estas duas pinturas que expressão  o amor sem medo e muita ousadia na forma de senti-lo. acompanhadas de poesia ficam ainda mais enriquecidas.


        EXPLODE CORAÇÃO

És a melodia
O teu abraço completa o meu bailar
Permanecemos colados
Como a folha seca no chão
Sem ar
Já não palpita o meu coração

Pintura de João Timane




Beijei-te no meu sonho
Vivi momentos marcantes
Não quero acordar
Nasceu o dia  e me faz esperar a noite
Visitaste
Num segundo o meu piscar de olhos
Apareces
Feito a única luz do túnel escuro
 Derramado e propagado em rios
Exilado
Está o meu coração
Sem noção 

pintura de João Timane

veja mais em: https://www.facebook.com/JoaoTimaneArt/

OBRIGADO.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

UMA ÁFRICA QUE SONHA

As cores da poesia desenhada.






Artistas de Moçambique 


Novamente a África mostra sua pujança. Agora, nas artes de gente jovem, como jovem é a soberania de Moçambique.
Liberta, a criatividade da arte desta juventude extremamente criativa, surge como que do nada, para encantar quem com ela se encontra.


Assim nos novos poetas. Novos, na idade. Talvez. Mas, maduros no enxergar a vida, no atirar esperança aos olhos de quem duvida, a esfregar, na cara dos céticos, a insensatez de sua desesperança."
Sou muito da África que sonha", escreveu Morgado Mbalate; pois também sou muito da África que sonha, posto que africano. Apenas, nascido no outro lado do Atlântico.
Morgado Mbalate


Será, Morgado, meu parente? Como africano da diáspora, é coisa que não sei.
Mas sei que, com certeza, Morgado está entre os malungos que tanto prezo; é meu irmão de pensamento, de dedicação às africanidades, que esperamos demonstrar em arte.


Assim também Cecília Dimande, Obedes Lobadias, Celina Sheila, Hirondina Joshua e tantos outros mais, irmãos desconhecidos. Mas que, ansioso, ainda espero conhecer.
Cecília Dimande

Obedes Lobadias


Celina Sheila


Hirondina Joshua


É este povo novo deste antigo Moçambique, meus irmãos mal conhecidos, que levam a crer que tem razão a filósofa Viviane Mosé, quando afirma que “as doenças são poemas que não foram escritos”. Posto que o poema é a essência da alma.
Alma que João Timane capta com maestria e sensibilidade, posto que transforma, em telas leves, mas portadoras de insuspeitada força, a alma dos poetas que escuta.
É sem dúvida que as telas de Timane contêm a juventude de Morgado, Hirondina, Celina. Mas, não perdem o lúdico de Mia Couto, nem a combatividade de Paulina Chizane e Craveirinha.
Timane, com seus traços ambíguos, interpenetrados, parece querer confirmar, em suas telas, a receptividade da alma africana a todos os que dela se aproximam. Mas, não perde a referência que, em contrapartida, a alma africana também não abandona quem por perto dela passa, posto que se torna amalgamada à essência destes aproximados, por incautos ou não.
É entre seus traços sinuosos, cores fortes que contrastam com amarelos desmaiados, sombras desenhadas de figuras que se perdem no fundo das telas como se perdidas no fundo do mundo, que se apresentam as inesperadas expressões de espanto e medo, mas de espanto em êxtase.

João Timane



Assim como Picasso, Timane – ou será Picasso, como Timane? – distorce e reconstrói, expressa e esconde, ambiguamente, como o faz a alma humana.
Também aqui, a expressão nem sempre expõe o sentimento. Mas, externamente, é com muita força que o sugere, expõe, representa.
Timane e Morgado. As cores e as letras.
Morgado e Timane: a poesia, enquadrada na força das cores.
Das cores da poesia desenhada.

Por : Ed Mulato







A JUVENTUDE DE ÁFRICA QUE SONHA


A JUVENTUDE DE ÁFRICA QUE SONHA

AS CORES DA POESIA DESENHADA
Por: Ed Mulato

Novamente a África mostra sua pujança. Agora, nas artes de gente jovem, como jovem é a soberania de Moçambique.
Liberta, a criatividade da arte desta juventude extremamente criativa, surge como que do nada, para encantar quem com ela se encontra.
Assim nos novos poetas. Novos, na idade. Talvez. Mas, maduros no enxergar a vida, no atirar esperança aos olhos de quem duvida, a esfregar, na cara dos céticos, a insensatez de sua desesperança.
“Sou muito da África que sonha”, escreveu Morgado Mbalate; pois também sou muito da África que sonha, posto que africano. Apenas, nascido no outro lado do Atlântico.
Será, Morgado, meu parente? Como africano da diáspora, é coisa que não sei.
Mas sei que, com certeza, Morgado está entre os malungos que tanto prezo; é meu irmão de pensamento, de dedicação às africanidades, que esperamos demonstrar em arte. Assim também Cecília Dimande, Obedes Lobadias, Celina Sheila, Hirundina Joshua e tantos outros mais, irmãos desconhecidos. Mas que, ansioso, ainda espero conhecer.
É este povo novo deste antigo Moçambique, meus irmãos mal conhecidos, que levam a crer que tem razão a filósofa Viviane Mosé, quando afirma que “as doenças são poemas que não foram escritos”. Posto que o poema é a essência da alma.
Alma que João Timane capta com maestria e sensibilidade, posto que transforma, em telas leves, mas portadoras de insuspeitada força, a alma dos poetas que escuta.
É sem dúvida que as telas de Timane contêm a juventude de Morgado, Hirundina, Celina. Mas, não perdem o lúdico de Mia Couto, nem a combatividade de Paula Chizane e Craveirinha.
Timane, com seus traços ambíguos, interpenetrados, parece querer confirmar, em suas telas, a receptividade da alma africana a todos os que dela se aproximam. Mas, não perde a referência que, em contrapartida, a alma africana também não abandona quem por perto dela passa, posto que se torna amalgamada à essência destes aproximados, por incautos ou não.
É entre seus traços sinuosos, cores fortes que contrastam com amarelos desmaiados, sombras desenhadas de figuras que se perdem no fundo das telas como se perdidas no fundo do mundo, que se apresentam as inesperadas expressões de espanto e medo, mas de espanto em êxtase.
Assim como Picasso, Timane – ou será Picasso, como Timane? – distorce e reconstrói, expressa e esconde, ambiguamente, como o faz a alma humana. 
Também aqui, a expressão nem sempre expõe o sentimento. Mas, externamente, é com muita força que o sugere, expõe, representa.
Timane e Morgado. As cores e as letras. 
Morgado e Timane: a poesia, enquadrada na força das cores.
Das cores da poesia desenhada.

terça-feira, 31 de maio de 2016

ROSTOS DE JOÃO TIMANE SÃO MESMO LIMDOS

Esta é mais uma série, a segunda neste caso de rostos de João timane que encantam e alimentam de proteínas os olhos de quem aprecia esta colecção.

A primeira colecção emocionou e aliviou as demais Almas que viram e está sendo a segunda e mais desenvolvida com certeza emocionará ainda mais.

confira.

terça-feira, 24 de maio de 2016

TIMANE PINTA MOÇAMBIQUE E O MUNDO


João Timane





Nasceu a 05 de Dezembro de 1991 e cresceu no bairro do Aeroporto, periferia da cidade de Maputo, um bairro de muitos artistas virados para a pintura, alguns dos quais é o embondeiro, Malangatana que vive a escassos minutos da casa do artista, para além de Lindo Lhongo, um dos precursores do teatro escrito moçambicano (pai do poeta Sangare Okapi). Mas é ao lado da sua porta que vive um homem brusco, faz parte dos vulgarmente conhecidos como artistas de rua, mas para João um grande pintor e seu mestre, chama-se Macasaco, “o maior artista de rua, seus quadros estão espalhados pelo mundo inteiro”, conta.
Ele recebeu-me em sua casa sem apresentar-me aos verdadeiros donos, provavelmente seus pais. Pelos seus próprios cânones pisei os chãos húmidos do pequeno quintal com uma árvore seca no centro. Bem afrente ao portão está o atelier de João Timane Artes, como se identifica. Mas antes ele contempla o além, e com uma voz ténue conta-me: “aquela árvore me inspira. É a mais cumprida do bairro”. E o pinheiro agradece os elogios do artista que certamente, pinta o que os seus finos ramos bamboleantes dizem na claridade das 10:45, em que me recebe o artista. “Geralmente, nós, os artistas enquanto pintamos as imagens vão aparecendo, são imagens gravadas. Estaria a mentir se dissesse que o que me inspira são as paisagens, o povo a caminhar… não.” Adverte-me para que não me perca no contesto da árvore.
E o que te inspira? – Música. 
E no seu ateliê, estão penduradas na parede, quadros antigos que crescem consigo. Noutro compartimento, tem a sala sagrada, lá onde pinta os seus quadros, é preciso que se vista de chapéu preto, este que o torna um criador de espelhos de almas no momento de pintura.
A preocupação de João Timane é sempre criar, mas criar sem insistência. É como se tudo fosse possível para o artista, sendo assim desnecessário qualquer recurso à transpiração. A preocupação de João é pintar só e, como o poeta, traduzir a linguagem da alma e seguir a vontade dos dedos. 
As suas cores são constantemente transformadas com os olhos de quem vê seus quadros. Ele mesmo está a busca de explicação para a sua forma de pintar ou de lançar a tinta à tela, igual ao homem que o inspira Jackson Pollock, artista norte-americano que desenvolveu a técnica de pintura, o dripping, na qual respingava a tinta sobre suas imensas telas.
Desde sempre João despontou para as artes, quando bebé, os seus primeiros paços eram uma tentativa de estar perto do que considera seu mestre, o Macasaco que vive mesmo ao lado da sua casa. Mas este não o deixava fazer mais do que sentir o cheiro das tintas dos quadros que tinham destino à rua. “Ele dizia para dedicar-me à escola e que não devesse me meter na pintura”. Tudo em vão, João, sempre que podia jogava-se no quintal do seu vizinho e bebia a técnica que se deve pôr às cores, até que Macasaco disse “sim rapaz”, e assim ele aprendeu a fazer mais com as suas mãos.

PINTAR O ÚTERO E A CLARIDADE

De Macasaco a João Paulo Keha – outro emblemático artista plástico moçambicano – João Timane vai escrevendo nas suas telas a história contemporânea de Moçambique e do mundo com cores diversas, sempre tendendo chegar à claridade. 
João Timane junta o facto de África ser um continente tricolor e o berço da humanidade, para justificar as suas cores e imagens. Há um subconsciente insistentemente assente nas suas obras. O azul e o laranja sufocam o vermelho que já foi sangue, e o preto que já foi o sabor das trevas. Talvez porque pinta ou aos sons de Ali Faque, voz limpa e serena, ou porque trança os cabelos femininos como no sabor melancólico de “as tuas tranças” de José Mucavele. Uma conjugação de todo modo não convincente para a mulher que persiste mostrar-se com rosto velado no rico trabalho do pintor.
Ele mesmo não entende porque vem aos seus quadros, que levam milénios de noites para se aprontar. Quem é ou quem são essas mulher?
Este mesmo João é capaz de pintar e vender tudo, mas nunca vende “o primeiro passo”, quadro que ilustrou do poeta L. Mukurruza que também dava seu primeiro passo, curiosamente com o título “Vontades de partir e Outros desejos”. Mukurruza fala do desejo da morte, mesmo temendo-a e respeitando-a como a ilustre desconhecida e João Timane, prefere o recuo, talvez porque conhece as cores da vida, o azul que não arreda das suas telas.
Ou então, por se tratar de um artista contemporâneo que já não cabe no espaço da própria contemporaneidade, as suas cores precisem de outra interpretação. Uma interpretação para além das vozes limpas e serenas, se calhar um ouvido que se forma ao dedilhar de Jimmy Dludlu, “Linda”, uma mistura de amor e saudade ou um querer inesgotável. Também se entende quando Ivan Mazuze sopra “Celina”, curto e emotivo.
Toda interpretação da rica obra de João Timane deve ser mulata ou mestiça. Afinal ele mesmo ao afirmar que “inspira-se na música” já mais se referiu ao estilo, mantém-se isento das preferências, para não vaticinar a um único destino os seus quadros. E no meio do desassossego chego a conclusão de que as suas obras são verdadeiros presentes de Deus todo-poderoso, no qual João acredita.

Eduardo Quive.
Activista cultural, jornalista - editor do jornal Dossiers & Factos
  




    
Confira as mais recentes pinturas do artista.

A mãe dos gémeos

Nós somos a geração digital 2


Explode Coração

Serenata ao amanhecer

O Pão Nosso

Retrato Do Madiba e Graça Machel

Última Lágrima

O Café da Manhã

Lembranças duma infância corrompida

A cozinheira de Cantanhede


A Vizinha das Badjias

Depois de ter acompanhado com atenção a esta publicação deixe o seu comentário respondendo á seguinte questão:
 QUEM SÃO ESTAS MULHERES PRESENTES EM DEMASIA NA ARTE DE JOÃO TIMANE?